29 de novembro de 2020

Relatório de NOV-20 - De volta para o futuro

 



Este sem dúvida foi um ano atípico, e que por incrível que pareça, ainda não acabou. Antigamente, quando costumávamos passear livremente, os enfeites de natal davam o sensação de que o final do ano havia chegado. Pois neste ano, esta tarefa ficou por conta dos filmes de natal no Netflix. De um jeito ou de outro, sempre nos acostumamos as novas realidades e mais do que nunca, o mercado parece se adaptar a assuntos como a eleição do Biden, de forma natural.

Sigo razoavelmente pessimista com as contas do Brasil. Não vejo como conseguiremos frear o déficit que o nosso governo possui, mas por outro lado, sei que em diversos outros momentos isso ocorreu e um fato inesperado mudou todo o cenário. Comento isso pois o consumo no Brasil segue bem, as industrias estão ocupadas e diversas matérias-primas estão faltando em razão da alta demanda.

Espero que as coisas realmente sigam assim, mas sou cético em admitir que isso só funcionará se tivermos a capacidade de fazer as reformas que tanto esperamos e buscamos.

Abaixo descrevo um pouco da minha carteira:

Renda Variável:

FIIs: continuo achando que vale a pena comprar ativos por aqui. O pior da pandemia parece ter passado e aos poucos os negócios vão voltar. 

Ações: fiz algumas compras há dois meses, porém acredito que a 110.000 pontos o melhor é esperar para ver o que vai ocorrer. Não que a bolsa esteja cara, pois ele segue defasada em termos históricos, mas me parece que a bolsa vai realmente subir se tivermos o ingresso de capital estrangeiro.

Ações em USD: é impressionante como o capital precisa de algum lugar para ser rentabilizado e em um mundo com juros negativos, as ações parecem ser ainda a melhor opção. Acho que os ativos estão caro, mas isto pouco importa, pois os bancos centrais continuarão injetando liquidez nos mercados. Não farei grandes alterações, mas sigo achando que as ações de tecnologia irã desempenhar bem.

Previdência em ações: segue rendendo abaixo do Ibovespa, me levando a crer que não vale a pena comprar fundos de ações. Tenho apenas por ser uma previdência, 

Renda Fixa:

TD IPCA: continuo achando que os títulos IPCA 2055 com juros por volta de 4,30% estão em uma boa cotação para seguir comprando.

TD Selic: segue sendo a melhor opção para alocação do valor de emergência, apesar de já estar com rendimento negativo.

Debêntures: na busca por algum rendimento, a oferta e procura tem sido boas, porém as taxas seguem em queda. Continuo achando que muito não valem a pena no mercado secundário, pode-se ainda achar algo próximo a IPCA + 4%, preferencialmente sem IR.

CDBs e LCs: tiveram uma significativa subida recentemente, levando alguns títulos a IPCA + 5%. Gosto das opções do banco BMG e Fibra, qe pagam bem e possuem risco controlado.

Seguros: 

Ouro: teve uma queda recente, mas seguirá firme na minha carteira como um seguro.

Dólar: não possuo de forma direta, mas devo remeter algo para os USD se o cambio continuar a ceder. Me parece que abaixo de R$ 5 já da para pensar.

Repito o que tenho escrito nos meses anteriores, sigo com a meta de ter 10% de rendimento ao ano e com o objetivo de fechar 2020 com R$ 1,15MM. Para 2021 a meta é terminar o ano em R$ 1,45MM e ao final de 2022 alcançar R$ 2MM. Parece uma meta ambiciosa, mas sei que é possível com os aportes que pretendo fazer.

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