1 de abril de 2018

Relatório de MAR/18 - Metade do Caminho


A carteira segue crescendo e neste mês atingimos R$ 500.000! Estamos na metade do caminho rumo ao milhão, sendo que a minha projeção é atingir a cifra em JAN/20.

O mês de MAR/18 foi mais um mês com a bolsa andando de lado, porém o ultimo dia parece ter surpreendido. De qualquer forma, não podemos reclamar, pois o inicio do ano foi de forte valorização, portanto, acho que a estratégia segue sendo manter compras regulares. É muito difícil encontrar os fundos e topos ou os momentos ideais de compra, portanto a ideia é seguir comprando regularmente.

Neste mês comprei um pouco de PETR4, VALE3, PIBB11 e UNIP6. As ações ligadas à commodities e a compra do índice são para aproveitar a onda de capital direcionada para papéis de maior liquidez que tem ocorrido neste começo de ano, apesar da saída de capital estrangeiro ao longo do mês. A UNIP6 é um papel que subiu muito e segue com força altista, porém ainda sendo negociada a valores convidativos. Falando de FIIs, comprei mais um pouco de BCFF11 que ainda continua abaixo de seu valor patrimonial e entrei na solicitação de VISC11 a R$ 106,00 que está abaixo o valor atual e me parece um bom papel para aproveitar a retomada da economia.

Com relação aos investimentos no USA, enviei mais USD 5.000 para minha conta lá fora e agora tenho USD 15.000. Defini a estratégia de investir em ETFs na proporção de 20% em Bonds, 40% em Ações e 40% em Ouro. O racional aqui é ter um reserva em dólares em caso de problemas no Brasil, pois geralmente o câmbio tende a subir. A parte em Ouro seria para proteger a carteira no caso de um problema lá fora. Esta aplicação em Ouro poderia ser revertida em novas compras de ações no caso de uma crise como a que vimos em 2008.

A divisão da carteira pode mudar ao longo do tempo, mas no momento tenho alguns premissas que tento utilizar para guiar meus investimentos. Procuro manter por volta 50% em Renda Fixa no Brasil, sendo 1/3 com liquidez (TD Selic). As ações possuem uma participação de até 25% (Brasil + USA) e os investimentos em Dólar por volta de 10% (destes 40% em Ouro). Por fim, as Criptomoedas tem uma participação de 1%, mas podem chegar até 2%.

A ideia no próximo mês é comprar mais um pouco de ações (PETR4 e PIBB11) e também FIIs (BRCR11 e HGLG11). Além disso, o que houver de disponibilidade deve ir para o TD Selic, que apesar de estar com taxas baixas (6,5% a.a.) ainda é um porto seguro para momento de stress. Não podemos esquecer que as eleições estão logo à nossa frente e o cenário internacional pode nos surpreender a qualquer momento. Quero estar preparado caso ocorram adversidades, afinal não temos como saber quando aparecerão.