1 de dezembro de 2019

Relatório de NOV/19 - Decepção


Mais um mês morno na política e economia internacional. As desavenças entre USA e China não foram sanadas, tampouco parecem perto de um fim. Evidente no momento, apenas que os impactos no país oriental parecem ser sentidos de forma mais forte que os Americanos. Esperamos os próximos capítulos desta novela que tem feito o mundo crescer menos.

No Brasil, olhando em retrospecto, me parece que as conquista de 2019 foram bastante significativas, apesar de que seus efeitos serão sentidos no médio e longo prazo. É difícil de entender o que o crédito mais barato pode fazer com as empresas, assim como o nosso governo pagando menos por sua dívida. Espero que venhamos a conhecer uma parte dos benefícios no próximo ano, pois há muita gente que precisa de uma oportunidade de trabalho e uma coisa está intimamente relacionada a outra.

Veja abaixo um resumo dos meus investimentos:

FIIs: a grande estrela do mês. Com a queda dos juros, estes ativos têm voado baixo. Me parece que as aplicações recentes foram um tiro certeiro.

Ações: continuo apostando em alguns cases que me parecem estagnados, como o caso da BRKM5. Sei que não tem data para acontecer, mas seguem subtraindo uma parte dos ganhos. Aproveitei para me desfazer e um pouco este mês, com lucro, assim como algo de UGPA3. Em seu lugar comprei CVCB3 que após uma enorme queda, me parece uma ótima aposta.

Fundos de Ações: houve uma pequena perda por aqui neste mês, mas nada que preocupe. Talvez seja hora de acompanhar o Alaska mais de perto para novas entradas.

Fundos Multimercado: seguem sendo a grande decepção do ano e sigo pensando em sacar algo mais. O fundo Adam segue andando de lado decepcionado novamente.

Tesouro IPCA e Prefixado: os prefixados tiveram uma pequena queda, porém os IPCA receberam um grande golpe. Talvez seja hora de reforçar as compras. Darei uma revisada ao longo de dezembro.

Tesouro Selic: segue cada dia mais como uma reserva para emergência e compras futuras em caso de quedas.

Debêntures: aqui mais um grande golpe. A XP marcou a ZERO as debentures RDVT11, o que me fez ter uma queda considerável. Vamos torcer para que algo volte ao longo do próximo ano com o desenrolar do processo.

CDBs e LCs: totalmente esquecidas, as antigas que tenho, seguem com um bom rendimento.

Interactive Brokers: tem sido muito importante para a carteira e me parece que as aplicações estão bastante equilibradas, além de contar com a subida do dólar. Sigo apostando na subida do EWZ cima de USD 50.

Este mês foi uma combinação de mais do mesmo e uma leve decepção. Confesso que ao final do período ao atualizar a planilha, acreditava que haveria tido bons ganhos ao longo do período, uma vez que a bolsa fechou no positivo. Para minha surpresa, parece ter sido um dos piores meses do ano para a carteira.

Busquei entender melhor onde ganhei e perdi. Apesar de me parecer lógico, continuo com um gosto amargo de quem esperava mais das aplicações. Faz parte do processo, mas fica aqui a reflexão.

Ainda acho que vou conseguir fechar o ano acima de R$ 950 mil. Vamos ver o que os próximos 30 dias me reservam.

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